Foi aí que eu percebi que só havia velhos na cidade e que, ao contrário do que se magina, eles não eram lá um exemplo de educação (sério mesmo, acho que seu me mudasse pra Espanha eu conseguiria emprego facinho como professor de etiqueta... imaginem... EU ENSINANDO BOAS MANEIRAS!). Ninguém nos ouviu (eu acho), as ninguém se abateu, se o povo local não nos ouvia, falamos uns para os outros, porque todo mundo precisa ouvir todo dia o quanto Deus nos ama!
Após o show de horror, fomos a outra parte da cidade, onde anunciaríamos mais para as pessoas. Eu comecei a ficar meio estranho (mais do que já sou... digo.. fisicamente estranho...) até que tive que dar uma sentada para respirar um pouco e tomar um remédio para dor de cabeça que o Abrahim me providenciou (quem quer ser cunhado tem mais é que acudir mesmo!). Eu fiquei a tarde toda meio que fora de combate, mas melhorei ao voltar para o hotel. Percebi nitidamente que esse tinha sido o dia mais quente até então (47°C!) mas melhorei após o tratamento milagroso da banheira, já de volta a Vigo.
E lá estava eu, debruçado sobre uma gradezinha com vista para a estação ferroviária, em frente ao hotel, esperando anoitecer (já passava de 21:15 e ainda havia sol!) quando Johnny chega mais uma vez em mim e pede que eu cante na eucaristia... pensei "Esse cara deve estar de brincadeira! Não dá pra ver que eu não tenho 1/3 da minha voz habitual?" Mesmo assim, engoli o orgulho e fui cantar, azar de que m estava lá para ouvir, hahahahaha!
Depois disso foi direto pra cama, porque no dia seguinte (terça 16) partimos definitivamente de Vigo com destino a Santigo de Compostela! Ao chegar lá, fomos direto para um mosteiro carmelita, onde as mulheres vivem enclausuradas (por vontade própria). Foi com toda certeza a experiência mais marcante dessa jornada (e a mais indescritível também, por isso vou polpar as palavras a respeito dessa visita) e ver a alegria delas me impressionou demais mesmo.
Saindo de lá, fomos almoçar e em seguida celebrar eucaristia na catedral com gente de muitos lugares, de outros países, mas presidida pelo nosso querido Dom Moacir (poliglota). após uma rápida vista ao túmulo de São Thiago, encontrei a Índia sentada chorando na catedral e a mãe dela me pediu pra ajudar a carregá-la até o ônibus, que já estava para partir.
Fomos para uma espécie de pousada, onde havia (mais uma vez) gente de tudo que era parte. além disso havia uma festinha rolando lá (tá certo que era só até a meia-noite mas... é melhor que nada) e a galera curtiu pra caramba (até dar-se o toque de recolher). foi até bom a festinha ter hora pra acabar, já que o dia seguinte seria importantíssimo, o dia em que chegaríamos em Madri!
Nossa que máximo tudo isso !
ResponderExcluirDeve ter sido MUITO emocionante *-*